sexta-feira, 20 de março de 2009

REINO UNIDO COBRARÁ TAXAS DE 'OVERSEAS' (IMIGRANTES DE FORA DA U.E.)


Reino Unido vai cobrar imigrantes por serviços públicos



O Reino Unido anunciou ontem que cobrará 50 libras esterlinas (cerca de R$ 160) dos imigrantes e estudantes de países que não fazem parte da União Europeia (UE) pelo uso dos serviços públicos. A medida serve para cobrir o déficit que o aumento de imigrantes causou, principalmente, nas áreas de educação, saúde e segurança. Segundo a ministra de Comunidades e Governos Locais, Hazel Blears, o imposto visa arrecadar 100 milhões de dólares, que serão investidos em professores, policiais e tradutores.
Várias prefeituras britânicas já haviam advertido que a chegada de imigrantes pressionava os serviços públicos oferecidos. No entanto, alguns especialistas contrários à medida defendem que além do dinheiro arrecadado ser insuficiente para parar os déficits, o país ainda será visto como antimigratório.


FONTE: JORNAL AGORA - RS

segunda-feira, 16 de março de 2009

NEO FASCISMO NA EUROPA




Por Kate Kelland
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LONDRES (Reuters) - A maioria dos habitantes dos principais países europeus e dos Estados Unidos acredita que imigrantes desempregados devem ser convidados a ir embora, apontou uma pesquisa na segunda-feira, indicando um temor crescente pela competição por empregos escassos.

A pesquisa FT/Harris publicada pelo Financial Times mostrou que mais de três quartos dos italianos e dos britânicos e a maioria na França, na Alemanha, na Espanha e nos EUA apoiariam que os governos pedissem que os imigrantes deixassem o país.

Os resultados da sondagem sugerem que o desemprego crescente poderia levar a questão da imigração para a agenda política na Europa e é capaz de aumentar o apoio a partidos de extrema direita.

Os índices do desemprego na Europa e nos EUA começaram a aumentar fortemente em resposta à crise econômica global. A taxa de desemprego da Espanha é de mais de 14 por cento, enquanto Alemanha e França apresentam índices de mais de 7 e 8 por cento, respectivamente.

Na Grã-Bretanha, onde o desemprego atingiu os números mais altos em uma década, o mercado de trabalho compacto levou a uma atenção maior à utilização de trabalhadores estrangeiros. Os trabalhadores da construção britânicos já protestaram este ano contra a contratação de empreiteiros estrangeiros.

O ministro da Imigração da Grã-Bretanha, Phil Woolas, disse ao Financial Times que os resultados da pesquisa "não foram uma surpresa", mas são "uma preocupação" e o governo está interessado em garantir ao público que está no controle da imigração.

A pesquisa FT Harris entrevistou um total de 6.538 adultos online na França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália e nos EUA entre 25 de fevereiro e 3 de março.

A maioria dos entrevistados de todos os países disse que apoiaria seu governo caso ele pedisse que os imigrantes deixassem o país se não tivessem trabalho.

A sondagem também mostrou que a maioria dos britânicos e pouco menos da metade dos alemães opõem-se que cidadãos de outros países da UE entrem no seu mercado de trabalho nacional.

A maioria dos italianos e dos espanhóis, entretanto, disse apoiar os cidadãos da EU que queiram trabalhar na Itália e na Espanha.